terça-feira, 24 de maio de 2011

Algumas leituras recentes

Fazia um tempo que não escrevia aqui, mas estou de volta. Vou aproveitar para comentar as histórias que li nesse período de ausência, partindo do princípio que sempre tem alguém que vê um encadernado nas lojas e gostaria de ter uma opinião. Bom, pelo menos eu sou assim. E como existem revistas novas e outra antigas nesse grupo de potenciais compras, vou simplesmente comentar tudo o que li nesses meses.

Oceano
Oceano é a primeira da lista porque foi a que mais gostei. Há que se considerar que eu já estava com vontade de comprá-la há um tempo, que eu gosto da estética do espaço sideral e que gosto de Warren Ellis. Mas nem por isso quer dizer que não teria senso crítico em relação a obra, além do que minha expectativa já estava alta, somando todos os fatores.
Para quem gosta de ficção futurista, principalmente as que se passam no espaço, essa é uma boa história, que no caso está no formato de quadrinhos. Poderia ser um livro, poderia ser um filme. Aliás, a linguagem que o autor usa nessa história é bastante cinematográfica. As imagens estão bem bonitas, souberam aproveitar a beleza do espaço sideral e dar a ele seu devido espaço (desculpe o trocadilho infame) nas páginas do encadernado. O tema é interessante: uma história de mistério entremeada por uma visão de futuro, da exploração espacial e da humanidade. Recomendo muito esse encadernado!

Transmetropolitan
Já que comecei com uma obra de Warren Ellis, vou dar sequência com outras. Transmetropolitan também se passa no futuro, mas esqueça as belas visões dos planetas e estrelas... Aqui o tema central é a Terra, mais precisamente uma imensa cidade, para a qual o protagonista é forçado a voltar após anos de isolamento. Os desenhos são sujos, representando a visão de futuro retratada, principalmente no que tange centros urbanos, diferenças econômicas e sociais, megaempresas, seitas religiosas (ou pseudorreligiosas)... Aparentemente Ellis dá vazão a todo o seu pessimismo em relação ao futuro da humanidade nessa história, e através da voz de Spider Jerusalem liberta todo o seu criticismo em relação aos asssuntos abordados. Boa história, aguardo a continuação...

RED
Também li RED, do mesmo autor. Trata-se de uma revista em 74 páginas sobre um ex-agente secreto, ex-mercenário ou ex-algo-do-tipo que tava quieto, curtindo uma folga, até mexerem com ele. Foi a história na qual se basearam para fazer o filme de mesmo nome (que, confesso, ainda não assisti). Bom, é uma história legal, mas é bem rápida. Em uma sentada você lê inteira. Não tem a mesma profundidade e riqueza que as obras do Ellis em geral têm, mas é divertida.

O Invencível Homem de Ferro: Extremis
Para fechar a sequência de obras do Warren Ellis, Extremis. OK, trata-se de uma história do Homem de Ferro, personagem que nunca me agradou muito nos quadrinhos, com exceção de uma certa saga da armadura viva. Acredito que escritor bom pega qualquer personagem e faz uma boa história. É o caso em Extremis. Não existe nada de muito diferente das histórias comuns do Homem de Ferro, no que tange a ambientação, mas tem a pegada do Ellis. Além disso, ele realmente transformou o Tony Stark em um verdadeiro homem-máquina. Não quero estragar a surpresa para quem ainda não leu...

Tocha Humana: Recriando uma Lenda

Saio das obras de Ellis, mas como falei no Homem de Ferro, começo a sequência Marvel, já com um grande autor, que é Alex Ross. Comentei em post anterior a qualidade de suas obras em uma das minhas favoritas, que é Os maiores super-heróis do mundo. Em Tocha, a arte não é dele, nem o roteiro, mas a história foi escrita por ele e Mike Carey. Não sei se por influência do pintor de quadrinhos ou não, a história ficou bem legal. Ele tira da sepultura (embora não tenha sido o primeiro) o Tocha Humana original (aquele da Segunda Guerra Mundial, que lutou ao lado do Capitão América e Namor) e remonta o quebra-cabeça de sua origem. Dá um novo ar ao personagem, que não retornou com sua compaixão, e um drama especial em relação a sua própria longevidade, além de colocá-lo dentro de uma história, no mínimo, peculiar. Vale a pena essa minissérie em duas edições, mesmo para aqueles que não acompanharam a história do Tocha original ou não se interessam muito pelo personagem, como eu.

Mitos Marvel
Falando em origens, o encadernado Mitos Marvel apresenta uma releitura dos mais famosos heróis da Marvel, como Quarteto Fantástico e Homem-Aranha. Trata-se de um releitura mais atualizada, moderna... legal, mas também não traz nada de novo ou muito original. Para quem não conhece muito bem o mundo dos super-heróis da Marvel e estiver interessado em uma leitura sobre suas origens, é uma boa compra.


Magneto: Testamento
Um outro caso é Magneto: Testamento. Sua origem é remontada com bastante precisão histórica. Todos sabem que Magneto foi um refugiado judeu dos campos de concentração nazista, mas nunca tinham parado para contar como ele realizou essa proeza, principalmente levando em conta que só foi desenvolver seus poderes muito tempo depois. Na minha opinião, a maior qualidade da obra pode ser considerada também seu maior defeito. Como disse, Magneto não desenvolveu seus poderes no período. Então, os leitores que estiverem esperando o vilão fantasiado, ou mesmo um momento de fúria em que seus poderes se manifestam temporiamente, vão se frustrar. Por outro lado, a história é bem verossímil e poderia ser muito bem a narração de sobrevivência de um judeu qualquer, sem poderes.

Wolverine: Inimigo de Estado
Boa história. Ambientada no cenário mais atual da Marvel, com a retomada do conceito Wolverine: máquina de matar. Um tanto exagerada, como não é raro nos roteiros de Mark Millar. Enredo bem amarrado, conta com a participação também de outros personagens do universo Marvel e consegue prender a atenção e interesse do leitor. Fazia tempo que eu não lia Wolverine. Desde que ele se tornou o personagem megapop da Marvel, tendo história própria, nos X-Men e também nos Vingadores, enjoei um pouco. Wolverine: Inimigo de Estado, porém, valeu a pena.

Enciclopédia Marvel: Surfista Prateado
Achei a leitura um pouco cansativa. E também houve uma quebra de expectativa, pois esperava ler as primeiras histórias do Surfista: o planeta sendo tomado por Galactus, ele se transformando em seu arauto, o ataque do devorador de mundos à Terra, a revolta do Surfista e sua prisão ao nosso planeta. Só que a Enciclopédia Marvel: Surfista Prateado narra exatamente a fase posterior a isso, ou seja, ele preso à Terra e tentando escapar dela. Aparentemente foi o período de maior sucesso do personagem. As reflexões dele sobre os terráqueos também foram legais. Contudo, achei seus constantes pensamentos melodramáticos um tanto chatos, e as histórias não fluem muito bem. Enfim, essa leitura eu não recomendo, a não ser aos fãs incondicionais do Surfista Prateado, ou àqueles que conhecem essa fase específica e gostariam de ler.

Liga da Justiça por Grant Morrison
Muito boas as histórias desse encadernado. Bem ao estilo Liga da Justiça mesmo - grandiosas, ameças cataclísmicas -, com o estilo do Grant Morrison, autor que eu particularmente gosto. É verdade que só li as histórias porque foram escritas por ele (eu e o Rodrigo, atualmente, compramos mais pelos nomes dos autores do que pelos personagens da capa). Histórias de aventura, também um tanto exageradas, em uma formação da Liga com alguns dos personagens mais marcantes da DC. Já li algumas edições posteriores, que vão além do encadernado, e vejo que vale a pena. Tomara que não interrompam a publicação dos encadernados no Brasil, que a Liga da Justiça de Grant Morrison não fique apenas no volume 1.


Pixu
Pixu está numa linha mais alternativa de quadrinhos. Publicado pela Devir Livraria, narra uma história de terror com arte em preto e branco. Ou melhor, preto, branco e tons de cinza. Quando digo arte em preto, branco e tons de cinza, quero dizer que ela foi feita assim mesmo, nada a ver com aquelas versões econômicas de material estrangeiro. O uso dessa arte é, aliás, um de seus pontos fortes: dar um ar mais sombrio à obra. O enredo é interessante, original (bom, pelo menos para mim, mas não sou grande conhecedor de histórias de terror). O tipo de terror que eu gosto, em que o foco é na tensão, no suspense, no mistério. E é a história que te deixa apreensivo, não a quantidade de sangue. Leitura rápida também. Uma boa parte dos quadrinhos não tem texto, e mesmo que você passe lentamente por eles, não deve demorar mais que duas sentadas para terminar a leitura. Mas vale a pena.


EntreQuadros #1
Essa eu encontrei, por acaso, em um banca muito específica daqui de Brasília. Publicação independente de Mário César, com o selo Quarto Mundo. Algumas histórias curtas e divertidas, um tanto inusitadas e com uma boa dose de humor. Leitura rápida, bem rápida. De preço acessível, bem acessível (R$5,00). Não deve ser fácil encontrá-la em qualquer lugar para compra, por isso indico o site do Mário, http://www.masquemario.net/, a quem estiver interessado.

Zoo
Outra obra que li mais ou menos no mesmo período que as demais foi Zoo, de Nestablo Ramos, um autor aqui de Brasília. Porém, como já escrevi um post só sobre ela, quem quiser saber minha opinião sobre a obra pode ler o post mais antigo. Aqui, basta dizer que a obra ganhou o troféu Bigorna e que aguardo ansiosamente a continuação (prevista para Outubro, na Festcomics). E, como já me perguntaram onde comprar, em Brasília só vi a obra sendo vendida na Livraria Cultura. Indico também o site http://projetozoo.blogspot.com/, que tem um banner para compra.

Eu sou Legião
História de conspiração, envolvendo nazismo e o sobrenatural. Trama intrigante, bem amarrada, que mistura eventos totalmente verossímeis com o sobrenatural de uma maneira muito bem arquitetada. Um monte de personagens e bastante informação. Eu sou Legião é o tipo do encadernado que tem que ler com atenção aos detalhes, e preferencialmente ler mais de uma vez, para que após o final, algumas outras peças se encaixem na releitura. Leitura densa, mais lenta. Só não gostei muito das quebras de página, mas isso é um detalhe muito técnico, que de forma nenhuma prejudica a qualidade da obra.


Um Sinal do Espaço
Muito bom. Apesar de antiga, a história é bem interessante, envolvente. Tem lá suas limitações ligadas ao tempo em que foi produzida, mas não deixa de ser atual. Praticamente um policial, com uma dose de conspiração. Vi algumas semelhanças com essa história e Contato (o filme. Ainda não li o livro, embora já o tenha. Me disseram que são bem diferentes...). O enredo flui e vai gerando uma curiosidade em relação ao próximo capítulo. Destaque especial para arte de Eisner, que trabalha sua técnica de não utilizar a divisão em "requadros rígidos" (o quadrinho convencional) de maneira inigualável. Em diversas páginas ele usa o que chama, no seu livro Quadrinhos e Arte Sequencial, de "página como metaquadrinho". Aí vemos coisas fantásticas, como o desenho de um túnel ou formato do interior de um avião sendo usados como delimitação do quadrinho, no lugar dos quadrinhos convencionais.
Pequenos Milagres
Will Eisner também, então já é de se esperar algo de qualidade. Em Pequenos Milagres, o autor narra quatro histórias que se passam em um bairro judeu. Como ele mesmo diz, na abertura do romance gráfico, "os contos neste livro se parecem com as histórias que meus pais chamavam de 'meinsas'. E, embora sem apócrifos, eles foram destilados das minhas lembranças, que eram um patrimônio comum da nossa família". Quatro histórias interessantes e, de alguma maneira, tocantes. Leitura rápida, e de boa qualidade.

The Spirit: As Novas Aventuras
The Spirit: as novas aventuras reúne histórias do personagem The Spirit, mas não as escritas por Eisner, seu criador. A proposta foi justamente pegar grandes nomes dos quadrinhos atuais para que eles pudessem escrever histórias com o personagem, em uma espécie de homenagem. Trata-se de uma compilação de histórias interessantes, com destaque especial para as primeiras, escritas por ninguém menos que Alan Moore. Não é preciso já conhecer The Spirit nem ter lido nada dele. Vale a pena!

The Boys: o Nome do Jogo
Uma visão completamente diferente dos super-heróis. Ou melhor, dos seres com superpoderes que se intitulam super-heróis, mas na verdade são pessoas muitas vezes vaidosas e prepotentes, quando não mimadas, que estão apenas interessadas no retorno de vendas dos seus produtos. E os "garotos" que dão o nome a obra, no caso, formam uma equipe com a incumbência de segurar esse pessoal. Para quem está afim de novidade, de um enfoque diferente sobre um planeta com superseres, The Boys é uma boa pedida.

Os escapistas
Taí uma revista que trabalha a metalinguagem já em sua proposta. Trata-se de uma história em quadrinhos sobre alguém que faz história em quadrinhos. A história real de sua luta incansável para produzir quadrinhos. Em determinados momentos, trechos do Escapista - personagem que ele resgatou do fundo do baú - em situações que representam o próprio autor, tentando se livrar das dificuldades e problemas que apareceram no caminho. Os escapistas retrata o verdadeiro sonho de muitos leitores de quadrinhos, que não é o impossível "ser um herói com superpoderes", e sim o de trabalhar com quadrinhos, ou criar seu próprio personagem e que ele faça sucesso. De quebra, ainda é uma miniautobiografia (acho que bati meu recorde de prefixos nessa) do autor. Recomendo para leitores que tenham esse sonho.

Então é isso! No momento estou lendo Do Inferno, não sei se vou escrever sobre essa obra, porque pretendo ainda fazer um post só sobre Alan Moore. Tenho aqui, além dele, o terceiro volume da Liga Extraordinária. Então, quem sabe em um post futuro eu comente essas duas obras, e outras que estão na minha prateleira, só esperando para serem lidas, tais como Jogos de Poder, The umbrella academy: A Suíte do Apocalipse, Camelot 3000, O Chinês Americano... Se alguém quiser que eu comente uma obra específica, diga o nome nos comentários que se eu já tiver lido ou um dia ler, comento em outro post.

domingo, 8 de maio de 2011

Card Comics



   Li recentemente no site dos Melhores do Mundo que a Marvel vai lançar, juntamente com a Upper Deck, uma revista inteira no formato de cards. Ou melhor, vai vender vários cards que, juntos, irão compor uma revista, com cinco histórias inéditas. A ambientação das histórias se dará durante a Guerra Kree-Skrull (estimulando ainda mais os boatos de que o futuro filme dos Vingadores abordará essa trama e a adaptará para as telonas), como pode ser visto aqui. Não sabia que os cards estavam voltando (para mim eles saíram de moda tão rápido quanto chegaram com força total, durante a década de 90).

   Mas isto me lembrou, imediatamente, de uma história de Alan Moore - sempre ele! - que eu li há algum tempo. Era em uma revista inédita no Brasil chamada Tom Strong Terrific Tales, desdobramento da série original que continha sempre três histórias em cada edição: uma girando em torno de personagens da família Strong, sempre com algum tom mais humorístico ou experimental, outra do Jovem Tom Strong, e uma terceira sobre Jonni Future (descendente feminina do herói Johnny Futuro, que já apareceu no Brasil no encadernado Tom Strong - No Final dos Tempos). Na edição de número 4 de Terrific Tales, há uma história contada inteiramente por meio de cards, "Collect the Set".
   Por ser frente e verso, a página estava espelhada, de modo que as ilustrações ficavam nas páginas pares e, atrás, estava o enredo da história. No alto de cada os números dos cards ajudavam o leitor a seguir a ordem correta de leitura. Numa bela jogada de metalinguagem, Rei Salomão, no verso de seu card, explica não só à família Strong como também a nós, leitores, que "quando se combinam, todos esses cromos acabam contando uma espécie de história".
   E é o que percebemos, pois na próxima página (ou próxima sessão de cards), aparece o vilão e há várias cenas de ação. As cenas são narradas no verso de cada cromo, seguindo a lógica dos números e dos títulos de cada um. Reparem nas imagens acima e abaixo.


   A história toda se desenvolve desta forma, no que poderíamos chamar não mais de histórias em quadrinhos, e sim histórias em cromos, ou "card comics". Porém, diferentemente da recente iniciativa da Marvel, em que vários cards montam uma história, nesta aventura de Tom Strong uma história é apresentada por vários cards. O leitor não vai comprar um pacote de figurinhas para ter uma história, o leitor comprou uma revista e ela veio dividida em vários cromos.

   Há até uma sugestão, se vocês olharem bem, para que se corte a revista com o auxílio de uma tesoura, individualizando cada card, reparem. Daí ficaria à escolha do freguês: decidir manter a revista no formato padrão ou manter essa história na forma de vários cards distintos. O próprio Alan Moore já havia feito algo parecido em sua última edição de Promethea (a de número 32). Cada página da revista era na verdade uma imagem única, sem divisão em painéis ou quadrinhos. O leitor, como era sugerido, deveria recortar cada página e montá-la como um gigantesco painel, pois as 32 páginas juntas formavam um pôster (ou melhor, dois, um de frente e outro de verso), cuja holoimagem só era revelada ao se juntar todos. Ademais, a história poderia ser lida na ordem em que quisesse, coisas de Alan Moore. Neste caso, cada página completa poderia ser considerada um cromo gigante, que combinadas formariam o álbum (o pôster de Promethea). Infelizmente, no Brasil ainda não foram publicadas as últimas edições de Promethea, que por aqui só contou com um encadernado (ironicamente, chamado Promethea Volume 1).
   Antes mesmo de Alan Moore escrever esta história de Tom Strong já houve uma tentativa de se misturar cards e histórias em quadrinhos. Em 1993 a série Plasm (ou Warriors of Plasm, como ficou conhecida depois), de Jim Shooter, sob a editora Deviant, lançou algo parecido para a edição zero do supracitado título.
   Até mesmo aqui no Brasil já fora lançado um livro ilustrado - ou álbum de figurinhas - da Turma da Mônica chamado A Volta do Capitão Feio, em 2005. Vocês podem encontrar uma resenha aqui.
   Voltando ao lançamento da Marvel: cada card representará dois quadrinhos ou painéis da história, um em frente e outro no verso, cerca de nove cards compondo uma página inteira. No site dos MdM o autor do post explica matematicamente o custo para se ter a história inteira, já que cada pacote com 9 cards custará o mesmo que a média de custo de uma revista mensal qualquer nos EUA: 2,99 dólares. E isso se você "manipular as probabilidades igual a Feiticeira Escarlate" para não comprar nenhum card repetido dentro dos 190 no total!
   A primeira história será de 20 páginas (formada por 90 cards), contando com Capitão América, Thor, Homem de Ferro e Visão; outra história, de 8 páginas (com 36 cards), mostrará Mercúrio e Feiticeira Escarlate; uma história de 6 páginas (com 27 cards) estrelará Nick Fury; e por fim outras duas histórias, de 4 páginas (e 18 cards) cada, apresentando respectivamente o Super-Skrull e o Capitão América.

   Esta notícia me fez lembrar de um velho amigo que comprava e traduzia cards. Graças a isso, tornou-se autodidata em inglês. Hoje ele fala ainda francês e alemão, já tendo morado na África e na Europa. E tudo começou com cards... Este post vai em sua homenagem, meu velho.


Card game de estratégia sugerido: Dominion (Rio Grande Games), e suas expansões.
Card game online sugerido 1: Necronomicon (Games of Cthulhu).
Card game online sugerido 2: Necronomicon - Book of Dead Names (Games of Cthulhu).